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LETRA:
Quem me dera ser a sombra
e o silêncio da escuridão
quem me dera ser a terra que cobre um falso cristão
quem me dera ser o cúmplice dessas vidas todas em vão
quem me dera ser errôneo
quem me dera ser o não
Quem me dera ser o tiro que conduz o sofrimento
quem dera ser a treva na angústia e no tormento
quem me dera ser a lágrima no olhos de uma mullher
e o vírus procriado
que destrói um ser qualquer
Está na hora de gritar aos tempos
Está na hora de gritar aos ventos
Está na hora de gritar aos tempos
Quem me dera ser o abismo que esse mundo vai cair
a discórdia e a ira e aos poucos te perseguir
quem me dera ser o túmulo de um poeta depressivo
e a dor de uma ira, pra tua petulância cega e crua
Quem me dera ser o ventre e impedir você de vir
eu queria ser o nada e não me comparar a ti
Está na hora de mover os tempos
Está na hora de mover os tempos
Está na hora de mover os tempos