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LETRA:
Vem brincar/No terreiro Já raiou o amor./Vem cantar /Hoje é festa e alegria /Um erê vai trabalhar./E a paz de Zambi,construção de Oxalá./Vai com fé, irmão do dia/Abençoa, pai, nosso congá.//A lua que brilhou no céu/
Foi a mesma que brilhou na nossa umbanda/ Estrela Dalva vem trazendo a proteção/O brilho de Oxum pro meu congá/Com muito amor e carinho/ Mamãe Oxum a nossa umbanda abençoou/Oiá iê iê , mamãe Oxum, oiá iê iê mamãe Oxum/O ouro de Oxum foi quem brilhou//Eu vi um Velho sentado/ pedindo proteção pros filhos seus/Tava pedindo a Oxalá/ tava pedindo a Oxalá/tava pedindo a bênção pra minha mãe Iemanjá.//Um anjo tocou o clarim/ a Estrela guia vem pra me guiar/ um cavaleiro vem me defender/Ele é Ogum, mensageiro de Oxalá/Ele é protetor da minha coroa/Ele é mensageiro de pai Oxalá/Patacori meu pai Ogum/meu pai Ogum, seu Ogum beira-mar/Patacori meu pai Ogum/ mas saravá, Ogum beira-mar.//Oxum derramou seu choro /no espelho de águas claras/ Banhou os cabelos de seus filhos /Soprou um vento de paz/Eram as matas aliviando um coração dos filhos seus/oiá iê iê mamãe Oxum/ oiá oê iê mamãe Oxum/ iá iê iê Oxum amor.//Entrei na mata virgem / e pensei que estava sozinho/eu percebi que tinha alguém ali/ era Oxóssi, o meu Salvador/Saravá, meu pai Oxóssi/ na mata virgem é um grande caçador/ Oh saravá, meu pai Oxóssi/ na umbanda ele é nosso defensor.//Não posso deixar de agradecer/a nossa Umbanda por me acolher/Mamãe Oxum, meu pai Xangô/por cuidar deste filho seu/Agradecer senhor Ogum,meu pai Oxóssi e Abaluaê/mãe Iemanjá e mãe Iansã/e também Nanã Borukê/Agradecer aos pretos velhos/ ao meu baiano e o povo da rua/Agradecer ao senhor marinheiro, ao cigano e ao senhor boiadeiro./Salve a minha beijada/ que sempre enche o povo de alegria/E a bênção de meu pai Oxalá/ E a bênção pro povo do terreiro.//Senhora Virgem Maria/ que abençoe o seu caminhar/Meu pai Divino Espirito Santo/ que ilumine a sua coroa/Salve todos orixás/e com a luz de pai Oxalá/A sua vida e o infinito/ também irá clarear//Quando o dia termina/e na noite a lua brilhou/Estrela D'alva e a matutina / iluminam a tua coroa/Meu pai Xangô te proteja/Mamãe Oxum te cubra de amor/Pai Ogum que te defenda/E a fartura pai Oxóssi te dará//Pai João da mata que mandou buscar arruda/pra defumar os seus filhos de fé/Mandou buscar alecrim e rosa branca/para banhar todos que têm fé/Salve o pai João da Mata/meu pai Joaquim, pai José e pai Mané/ Oi, saravá vó Catarina/vovó Maria e o meu pai Mané/Oi, saravá vó Catarina/ vovó Maria e o meu pai José.//Ela é filha do sol/ ela foi trazida do vento/Ela mora lá na Calunga/ Dona Figueira é bruxa por dentro/Ela trabalha na Encruza/ ela trabalha de noite e de dia/Oi saravá, dona Figueira/Dona Figueira que é bruxa por dentro.//Navalha sobe o morro/ na fé de Nossa Senhora/Adeus, Umbanda/ a deslumbrar/até um dia que a Navalha vai voltar.//Morador do cemitério/ ele vive dentro de uma palha/é mensageiro de Oxalá/ e saravá seu Atotô Obaluaê / Ele é filho de Nanã/ele é afilhado de mãe Iemanjá/oi saravá seu Atotô/ saravá seu Atotô/mensageiro de pai Oxalá//Ele venceu batalha/ ele tocou clarim lá no Humaitá/atravessou campina/ para vir à umbanda me ajudar/e ele é meu pai/ Ogum Begê/e ele é meu pai / seu Naroê/e ele é meu pai/ ele é meu pai/ Ogum beira-mar//Flecha zoou no centro da mata Virgem/Saravá meu pai Oxóssi/Saravá Seu 7 flechas/Saravá senhora Jurema/Saravá força suprema/ Okê Okê Okê Okê, meu pai Arô/ Okê Okê Okê Olê meu pai Arô/Saravá nossa umbanda/ meu caboclo aqui chegou.//
Medusa, moça bonita/ bonita e sedutora/Dona de uma beleza/ mora na encruzilhada/Com um copo e seu tridente/ uma cobra em sua mão/Mas não mexe com Medusa/ Ela não é mole não./ Ela é quem quebra demanda/ te traz a proteção/Ela é toda sedutora/ Ela não é mole não.//Maria dos cocos, tá ventando na caatinga/ Maria dos cocos, tá ventando na caatinga/ O vento tá balançando a saia das meninas/ Balança, vento, balança a saia dela/A Maria é igual coqueiro/ que balança mais não cai//Moço da capa preta/ moço da unha grande/Moço, tu és um exu/Mas moço tu és meu guardião/Olhai por esse povo/Que veio buscar proteção/Mas moço, olhai pra esse povo/ pois foi aqui que te chamaram de senhor/Te chamam de Capa Preta/Te chamam de Exu Caveira/Te chamam de 7 Porteiras/Ou te chamam de Exu Tiriri//Cabocla de Pena Dourada/Com seu arco e flecha na mão/Ela vem da mata Virgem/Ela é 7 Cachoeiras/Vem trazendo para mim a proteção //Na encruzilhada de mata fechada/ Eu conheci uma moça bonita/ Tem no olhar uma pantera/Que parecia uma vingança aflita/Eu perguntei o nome dela/E o porquê de tanta aflição/Ela me disse: eu trabalho muito/Mas não aceito, não suporto traição/O nome dela é Pantera/moça bonita e muito vingativa/Ela trabalha na encruzilhada/ Pantera negra não suporta traição// Ah, meu senhor das almas! / Olha como Preto sofreu/Ah, senhor das almas!/ Olha como preto sofreu/Preto sofreu na senzala/ Preto sofreu na Angola/Preto chegou no terreiro/ pra ajudar , ajudar filhos da umbanda/Pediu a proteção de Oxalá/Pediu licença ao congá/Preto chegou no terreiro/ pra ajudar, ajudar filhos de fé//Olhai por mim, meu pai, olhai por mim/ olhai por mim/ não me deixe tombar/Olhai que eu és meu protetor/ meu Orixá,mensageiro de Oxalá/Olhai por mim, Xangô, olhai por mim/olhai por mim, não me deixe tombar/Olhai pelos filhos de umbanda/olhai por todos que têm fé/Olhai por mim, Xangô, olhai por mim/olhai por mim, não me deixe tombar/Olhai por mim, meu pai, olhai por mim/ olhai por mim, não me deixe tombar.//Eu saravá o sol/ eu sarava a lua/Saravá Exu /que ele é dono da rua/oi Saravá seu Tranca Rua/ oi saravá seu Gargalhada/ e saravá seu Tiriri/ saravá seu Marabô/ que ele é o dono da rua.//Marô, Marô, Marô venha aqui pra trabalhar/Venha Marô ô ô/ venha do mar/venha na umbanda trabalhar/Marô, Marô, segura o leme/ não deixa o barco tombar / Venha do mar/ venha na umbanda /Venha marujo, venha aqui pra trabalhar.//Oh seu João Mulambo/ diga pra mim o que fez da sua vida/Jogou pedra na cruz/Bateu no pai e na mãe/Matou a caça e não comeu/ ou será que matou seu próprio irmão/Sei que tu és um bom Exu/Vem na umbanda para melhorar/Oh seu João Mulambo, diga pra mim o que fez da sua vida/ Não bebe cachaça no copo/Não fuma cigarro; só charuto/Oh seu João Mulambo, diga pra mim o que fez da sua vida.//No céu a lua brilhou/ e na Angola o galo cantou/lá na senzala os pretos rezaram/ adeus baianos,vai na paz do senhor.//