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Noite fria na quebrada, o silêncio é traição,
O corre tá armado, mente cheia de pressão.
No bolso, a grana, na esquina, o destino,
Mais um menor perdido, sem saber o caminho.
Olhos atentos, vigia o movimento,
A rua não dorme, só respira tormento.
O brilho do pó, promessa ilusória,
Mas cada venda aqui tem seu preço na história.
(Chorus)
"Noite sem fim, o corre é pesado,
Entre o certo e o errado, tô no jogo jogado.
Tráfico é a cena, o lucro é ilusão,
Mas quem nasce aqui sabe: não tem opção."
O patrão manda o recado, o estoque tá no ponto,
Moleque sem estudo vira peça do conto.
Cada nota na mão pesa mais que a vida,
No corre, a ganância faz a alma perdida.
O giro da viatura, o medo na esquina,
A sirene grita alto, adrenalina afina.
É o risco do jogo, é a regra do esquema,
Quem entra não sai, esse é o dilema.
(Chorus)
"Noite sem fim, o corre é pesado,
Entre o certo e o errado, tô no jogo jogado.
Tráfico é a cena, o lucro é ilusão,
Mas quem nasce aqui sabe: não tem opção."
A mãe chora em casa, o filho não voltou,
O sonho de uma vida, a bala interrompeu.
No tribunal da rua, não existe perdão,
Aqui se paga com sangue, não com oração.
O traficante vira herói pros moleque,
Com grana e poder, a ilusão que se repete.
Mas a liberdade é fumaça que se desfaz,
No tráfico, só dois fins: o túmulo ou o cárcere, rapaz.
(Chorus)
"Noite sem fim, o corre é pesado,
Entre o certo e o errado, tô no jogo jogado.
Tráfico é a cena, o lucro é ilusão,
Mas quem nasce aqui sabe: não tem opção."
Na última linha, a mensagem é clara,
O sistema nos joga onde a morte dispara.
O tráfico é veneno, destrói, não constrói,
Enquanto houver desigualdade, a roda não dói.
Noite fria na quebrada, o silêncio é traição,
O corre tá armado, mente cheia de pressão.
No bolso, a grana, na esquina, o destino,
Mais um menor perdido, sem saber o caminho.
Olhos atentos, vigia o movimento,
A rua não dorme, só respira tormento.
O brilho do pó, promessa ilusória,
Mas cada venda aqui tem seu preço na história.
(Chorus)
"Noite sem fim, o corre é pesado,
Entre o certo e o errado, tô no jogo jogado.
Tráfico é a cena, o lucro é ilusão,
Mas quem nasce aqui sabe: não tem opção."
O patrão manda o recado, o estoque tá no ponto,
Moleque sem estudo vira peça do conto.
Cada nota na mão pesa mais que a vida,
No corre, a ganância faz a alma perdida.
O giro da viatura, o medo na esquina,
A sirene grita alto, adrenalina afina.
É o risco do jogo, é a regra do esquema,
Quem entra não sai, esse é o dilema.
(Chorus)
"Noite sem fim, o corre é pesado,
Entre o certo e o errado, tô no jogo jogado.
Tráfico é a cena, o lucro é ilusão,
Mas quem nasce aqui sabe: não tem opção."
A mãe chora em casa, o filho não voltou,
O sonho de uma vida, a bala interrompeu.
No tribunal da rua, não existe perdão,
Aqui se paga com sangue, não com oração.
O traficante vira herói pros moleque,
Com grana e pode
