SÉRGIO SANTHIAGO

RIO DE JANEIRO

Todas as composições postadas nesse perfil, tem os direitos reservados a SÉRGIO SANTHIAGO.
Sendo assim, qualquer que copiar, gravar, vender ou coisa parecida sem a permissão do autor, estará sujeito a medidas judiciais.

"Desordem e Regresso"

Autor(es): SÉRGIO SANTHIAGO

LETRA:


Eu acredito que temos outras vidas
De algum lugar estamos voltando
Tenho essa nítida impressão
Que os lugares vão se alternando

Que vamos e voltamos tantas vezes
Mas me ocorre um pensamento
Que aqui seja o local dos pecadores
Que o criador definiu essa terra
Que por aqui eles serão punidos
Por aqui eles vão ter que viver

Canalhas e farsantes saiam daqui
Mentirosos sem vergonha podem ir
Façam um grande favor a todos nós
Parem de roubar o que ainda resta
Parem de roubar o que ainda resta...

E então pra cá eles são enviados
Os piores de todos os cantos 
Por isso aqui tantos destruidores
Por isso aqui tantos enganadores
Por isso aqui tantos roubadores
Por isso aqui também sofredores
Inocentes que aqui desembarcaram
Que por engano aqui ficaram
 
Só assim se pode tentar explicar
Tanta covardia, tanta falsidade
O nosso atraso, o nosso retardo
Tudo acontecendo, mal expandindo
Nada aqui procede, o bom involuindo

Canalhas e farsantes saiam daqui
Mentirosos sem vergonha podem ir
Façam um grande favor a todos nós
Parem de roubar o que ainda resta
Parem de roubar o que ainda resta...

Mudamos a direção, voltamos no tempo
Paramos faz tempo, tanta lei inoperante
De verdade não pune ninguém, nem o flagrante
Você faz, maltrata, distrata, engana e machuca
Não ama, engana - não produz, é um errante
Quem trabalha, sofre e quem ganha, disfarça
 
Somos o país do avesso, controverso
Aqui se prova, depois desaprova - apaga
De vez em quando pune, depois descumpre
Vamos em frente, quem trabalha, não recebe
Quem confessa o feito, não sabe o que diz
Depois de pensar, negociar - vem o desdizer
Gente que nada quer, só interessa o poder

Canalhas e farsantes saiam daqui
Mentirosos sem vergonha podem ir
Façam um grande favor a todos nós
Parem de roubar o que ainda resta
Parem de roubar o que ainda resta...

Fica a impressão de que o certo é defeito
E o povo, humano, sendo sempre enganado
Sem atenção, não percebe, o que merece
Só é lembrado, abraçado, quando votando
Vergonha total, ilusão e esquecimento
 
Um que chega e diz sorrindo que faz
O outro vem e diz que vai tudo refazer
O que não foi feito, pode esquecer 
E tudo fica na mesma, tudo onde está
O que era ruim, acredite, vai piorar

Canalhas e farsantes saiam daqui
Mentirosos sem vergonha podem ir
Façam um grande favor a todos nós
Parem de roubar o que ainda resta
Parem de roubar o que ainda resta...

Nada acontece, nem com muita prece
Não sabemos em quem podemos chamar
Se chamamos um juiz ou um fora da lei
Tudo aqui é diferente, sofrido e ardente
Destruindo os lares, enriquecendo os pares
De ases indecentes que enganam a gente
 
Somos o regresso da desordem 
Nada será o que um dia se pensou 
Estamos a deriva, sem solução 
O criador abandonou este lugar
Seria bom ele intervir, ajudar e mudar 

Estamos voando sem direção
Caminhando sem paixão
Por favor senhor criador
Não envie mais ninguém
Escolha outro lugar
Estamos sofrendo
Sofrendo vivendo

 
Visualizações: 233

COMPRAR ESSA MÚSICA

COMPARTILHAR NO FACEBOOK

Comentários