Jacson de Carpes

Canoas

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Cavaleiro de Iansã

Autor(es): Jacson de Carpes

LETRA:

CAVALEIRO DE IANSÃ

Eu era um mariati que vivia da minha arte
Mas o mundo não quis mais
A canção virou lamento e troquei meu instrumento
Por pistolas e punhais
Para lutar contra cobiça, defender a justiça
Me tornei fora da lei
Derrubei uns poderosos, humilhei uns orgulhosos
Os tiranos provoquei
Fui chamado de bandido, por amor fui destemido
Fui herói para os meus
Defendia os mais frágeis, minhas armas eram ágeis
Em nome de Deus
Abatido em combate sustentei o estandarte
Honrei os meus irmãos
Uma dama mui formosa me chamou pra uma prosa
Me estendendo as mãos
A dona da Tempestade, me contou que a maldade
Não podia me levar
Com o seu vestido claro me ofereceu amparo
E um cavaleiro eu me tornar
Iansã bradou na terra anunciando a Nova Era
De paz e esperança
Guardião eu me tornei para trabalhar na Lei
E honrar essa Aliança
Hoje sou combatente, defendo os inocentes
Sou a Luz da manhã
Sou soldado de Matamba, Guardião da Lei na Umbanda
Sou Cavaleiro de Iansã

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