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LETRA:
Daqui vejo um ponto de luz,
A outro anglo mais um,
Entre os olhares são vários pontinhos,
Como fosse estrelas,
Terrestres no chão, aqui acular fico a olhar.
O vento assopra o rosto esfria,
Nessa noite fria sem a lua cheia,
Pisando entre areias,
Caminho como fosse num mar,
Atrás de sereia.
Encabulado na escuridão olho o céu,
Encabulado ou encantado com o pé na porteira,
Vejo outra luz como fosse,
A derradeira.
Desvio o olhar, fora da mangueira,
A lua me olha toda treiteira.
Uma noite sem luar,
Um silêncio com um distanciar,
Na varanda a rede solitária,
Os grilos e ruídos,
Noturnos, faz uma orquestração.
Caminho no silêncio,
Entre o acalanto das mãos,
O piar da coruja,
Movimenta o meu coração.